Câmara do Porto aprova orçamento para 2026
As maiores dotações são para as áreas da Habitação (48,9 milhões de euros), Ambiente (45,5 milhões de euros) e Mobilidade (36,6 milhões de euros). O setor da Segurança prevê a atribuição de 11,5 milhões de euros.
Antes da discussão do tema, o presidente da Câmara do Porto, Pedro Duarte, contextualizou que os orçamentos municipais são desenhados a meio de cada ano e que, por isso, foi aproveitada parte do trabalho feito pelo anterior executivo, liderado pelo independente Rui Moreira, tendo sido introduzidas algumas das que foram as suas promessas eleitorais, como o programa Porto Feliz 2.0.
Pelo PS, Manuel Pizarro elogiou a qualidade técnica e rapidez da elaboração do documento, mas apontou um “desfasamento” entre a nota introdutória do documento feita por Pedro Duarte - que anuncia uma nova "era de transformação - e o que está, efetivamente, inscrito no orçamento.
O vereador da oposição exemplificou a sua crítica com o programa Porto Feliz 2.0, em que “rigorosamente tudo” que está previsto para 2026 é “continuação do que já está em curso”, como o Centro de Acolhimento Temporário Joaquim Urbano, sala de consumo vigiado na Pasteleira e os três restaurantes solidários.
Na mesma linha de pensamento, também o vereador único do Chega, Miguel Corte-Real, criticou que seja falado num “novo ciclo político” e numa “era de transformação”. Na sua opinião, o orçamento para 2026 é de continuidade e não traz “nada de transformador”.