Os rostos da greve: as razões da paralisação nas fábricas de lanifícios da Covilhã
Alice Martins é metedeira de fios no Grupo Paulo de Oliveira, o maior produtor de tecidos de lã da Península Ibérica, na Covilhã, onde os empregados ganham de subsídio de alimentação 2,65 euros.
Além do valor do subsídio, que considera miserável, aderiu à paralisação por entender que a proposta do Governo de reforma laboral vai aumentar a precariedade.
Nuno Livramento é pesador de drogas numa tinturaria de uma empresa de lanifícios, na Covilhã. Aderiu à greve geral porque considera que o anteprojeto de revisão laboral é um retrocesso.
O descontentamento fê-lo aderir à primeira greve geral que, em 12 anos, junta as duas centrais sindicais.
Ângelo Correia trabalha na Tessimax, empresa de lanifícios do Canhoso, Covilhã. Aderiu à greve para pressionar o Governo a repensar a proposta do pacote laboral.